sábado, 24 de novembro de 2012

DIVERSAS MANEIRAS DE SE APRENDER VOCATIVO E APOSTO

Estratégias Metodológicas I
Estratégias metodológicas são formas utilizadas pelos professores para abordagem significativa  do conteúdo em sala de aula,não se trata de dinâmicas de grupo para motivar ou aproximar os alunos,mas de atividades que têm por objetivo o desenvolvimento de aprendizagem e competências.
O conteúdo poderá ser aplicado através de aulas expositivas,apresentação de slides ,aplicação de estudos dirigidos,para despertar a atenção e o interesse dos alunos.Assim serão utilizados :vídeo aulas,letras de músicas,tirinhas humorísticas e recursos tecnológicos.
O professor sem dúvida pode deixar a aula mais dinâmica e atraente utilizando o que os educandos mais gostam. Isso vai depender da sua criatividade!


Tirinhas humorísticas:
 Vocativo
Vocativo e aposto

Aulas expositivas









Vídeo aula



Slides







Estratégias Metodológicas II(Em relação ao trabalho)
Para a realização deste trabalho criou-se um blog para a postagem do projeto  e dos relatórios bimestrais das aulas de morfossintaxe.
Para a realização deste trabalho faremos uso dos seguintes recursos :
* Computadores para manutenção do blog.
* Caderno e apostilas do conteúdo proposto.
* Gramática  para estudo e pesquisa bibliográfica.

BIBLIOGRAFIA

SAUTCHUK, Inez; Prática de Morfossintaxe: Como e por que aprender análise (morfo)sintática. 2ª Edição. Barueri, SP: Manole, 2010.

BECHARA, Evanildo; Moderna Gramática Portuguesa. 37ª Edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

PERINI, Mário A. Estudos de Gramática Descritiva: as valências verbais. 4ª Edição. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

BECHARA, Evanildo; Lições de Português pela análise sintática. 18a Edição. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2009.
OLIVEIRA, Luciano Amaral; Coisas que todo professor de português precisa saber.1a Edição. São Paulo, Parábola Editorial, 2010.

  Atividades práticas supervisionadas, sob orientação da professora Nívia Lucca.


Componentes:

Kátia Barbosa
Jaqueline Souza
Manoel Luís
Fabiana Moutinho
Carmen Alves
Semiria Lima




PERÍODO COMPOSTO

São períodos mais complexos, formados por mais de um verbo e ele pode ter dois tipos de orações: as independentes entre si e as dependentes, ou seja, uma delas exerce uma função sintática dentro de outra oração.

As orações coordenadas são aquelas independentes sintaticamente. Já, as coordenadas sindéticas há um conectivo para relacioná-las.Quanto às coordenadas assindéticas denominam-se, assim, por não possuir entre elas um conectivo.

ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS

ADITIVAS

Expressam uma ideia de soma. Ex: Telefonou e comunicou sua decisão ao chefe;

ADVERSATIVAS

Expressam ideias contrárias à outra oração. Ex: Viajou para Londres, contudo não esquecia Recife;

ALTERNATIVAS

Expressam ideia de exclusão,alternância. Ex: Procure chegar cedo ou não conseguirá a vaga;

EXPLICATIVAS

Expressa uma justificativa contida na outra oração.Ex: Recife está intransitável, pois é repleta de buracos em suas ruas;

CONCLUSIVAS

Expressa uma idéia de conclusão do fato contido na oração anterior.Ex: Conseguimos bater a meta, portanto podemos comemorar o novo sucesso.


ORAÇÕES SUBORDINADAS

São aquelas que dependem sintática e semanticamente de outra oração.

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

SUBJETIVA

Desempenham as mesmas funções de um sintagma nominal e a oração cair no chão funciona como sujeito da oração cair no chão. Ex: Cair no chão é muito ruim.

OBJETIVA DIRETA

O sintagma nominal que ele chegou tarde contém a oração ele chegou tarde e funciona como objeto direto da oração. Ex: Você viu que ele chegou tarde.

OBJETIVA INDIRETA

O sintagma nominal do que eu lhe falei contém a oração eu lhe falei e funciona como objeto indireto da oração. Ex: Nunca se esqueça do que eu lhe falei.

PREDICATIVA

O sintagma nominal que todos passaram mal contém a oração todos passaram mal e funciona como predicativo da oração. Ex: O resultado foi que todos passaram mal.

APOSITIVA

O sintagma nominal que todos desliguem o som contém a oração desliguem o som e funciona como aposto do sintagma uma coisa na oração. Ex: Só peço uma coisa: que desliguem o som.

COMPLETIVA NOMINAL

O sintagma nominal de dormir em pé contém a oração dormir em pé e funciona como complemento nominal de mania na oração. Ex: Ele tinha mania de dormir em pé.


ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

Representadas por um sintagma adjetival modificam um núcleo substantival. Este será autônomo quando funciona como predicativo ( oração subordinada adjetiva explicativa)  e interno quando adjunto adnominal. (oração subordinada adjetiva restritiva).

Ex: A candidata, que estava muito nervosa, resolvia uma prova que era complexa.


ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

Orações Subordinadas Adverbiais são aquelas que exercem a função sintática de adjunto adverbial, função própria do advérbio.

CAUSAL

Exprime uma circunstância de causa, ou seja, aquilo que determina ou provoca um acontecimento. Ex: Vinícius foi despedido, uma vez que não obedece ao seu patrão;

COMPARATIVA

Exprime circunstância de comparação ou diferença entre dois elementos. O verbo pode ser omitido. Ex: Nadei tal qual um peixe.

 CONSECUTIVA

Exprime circunstância de conseqüência (resultado ou efeito de mais ou de menos). Ex: Lucas comeu tanto bolo, que passou mal

 CONCESSIVA

Exprime circunstância de conceder e de admitir uma idéia contrária. Ex: Eu sairei  mesmo que você não concorde.

 CONDICIONAL

Exprime circunstância de condição, entendida como uma obrigação que se impõe ou se aceita para que um determinado fato se realize. Ex: Caso ele desanime, tente animá-lo.

CONFORMATIVA

Exprime circunstância de conformidade.O verbo pode ser omitido. Ex: Como eu estava dizendo,  o mundo irá acabar.

 FINAL

Indica uma finalidade, um objetivo do fato enunciado no verbo da oração principal. Ex: Faça os exercícios, para que você possa passar de ano.

 PROPORCIONAL

Exprime circunstância de proporção, entendida como a relação existente entre duas coisas, de modo que qualquer alteração em uma delas implique alteração na outra.Ex: Quanto menos trabalhamos, pior será a chance de alcançarmos sucesso.

TEMPORAL

Exprime circunstância de tempo em que ocorre a ação do verbo da oração principal.
Ex: Logo que saiu, Vinícius encontrou seu chachorro.

ORAÇÕES SUBORDINADAS REDUZIDAS

As orações subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais) podem aparecer sob a forma de reduzidas com as seguintes características: não vêm introduzidas por conectivos e apresentam o verbo no infinitivo ou em uma das formas nominais ( Gerúndio e particípio).

Exemplos: Penso continuar alegre ( infinitivo).Vi Maria levando uma cesta de flores
( gerúndio). Terminada a prova, todos saíram ( particípio).


PARALELISMO SINTÁTICO

Elementos coordenados entre si (substantivos, adjetivos, advérbios, conjunções etc.) devem respeitar as regras de simetria, ou seja, devem manter a mesma construção. Esse fenômeno também é chamado de paralelismo gramatical. Por trás do paralelismo gramatical está o seguinte fato: a ideias similares devem corresponder construções idênticas. Isso é o que se costuma chamar paralelismo ou simetria de construção. Segundo GARCIA (1985:28), "o paralelismo não constitui uma norma rígida; nem sempre é, pode ou deve ser levado à risca, pois a índole e as tradições da língua impõem ou justificam outros padrões. Trata-se, portanto, de uma diretriz, mas diretriz extremamente eficaz, que muitas vezes saneia a frase, evitando construções incorretas ou inadequadas".









































































sexta-feira, 19 de outubro de 2012


 Período Simples e seus componentes.


São eles:

·SUJEITO: é o termo da oração que comanda a flexão verbal. Tem sempre natureza substantiva e é representado por sintagma nominal.
·PREDICADO: podem ser de 3 tipos: verbal, nominal e verbo-nominal. Ele será verbal, quando o verbo denotar ação praticada ou sofrida pelo sujeito. Nominal, quando o verbo apontar para uma qualidade, estado ou classificação do sujeito e será verbo-nominal quando apresentar as duas características descritas anteriormente.         
·VERBOS E TRANSITIVIDADE VERBAL: sob ótica semântica, pode-se classificar os verbos como significativos e copulativos (não-significativo). Já sob o aspecto sintático, a gramática tradicional divide os verbos como transitivos diretos, indiretos e intransitivos.
·OBJETO DIRETO e INDIRETO:
Obj direto:  é o complemento verbal de um  verbo transitivo direto.
Obj. Indireto: é o complemento verbal de um  verbo transitivo indireto.
·ADJUNTO ADVERBIAL: podem ser de verbos transadverbiais e dos demais verbos. Em se tratando de verbo transadverbial é complemento obrigatório e vem representado por um sintagma adverbial ou preposicionado. Nos demais verbos, é um termo não obrigatório que articula-se ao verbo para atribuir-lhe uma circunstância, ou a um adjetivo para intensificá-lo ou modificá-lo ou ainda a outro advérbio para intensificar o sentido. Também pode ser representado por um sintagma adverbial ou preposicionado.
·ADJUNTO ADNOMINAL: é o único termo que constitui um sintagma interno. Tem natureza adjetiva e relaciona-se ao núcleo substantivo de um sintagma nominal (sujeito ou objeto). É representado por determinantes e/ou modificadores.
·AGENTE DA PASSIVA: é o complemento verbal de construções na voz passiva. Na voz ativa, o termo é o sujeito da oração. Só verbos transitivos diretos admitem voz passiva. (Apostila da  Profa. Nívia Naves, p.9).
·PREDICATIVO DO SUJEITO: é o complemento obrigatório para os verbos de ligação e acidental para outros tipos de verbo. Tem natureza adjetiva, pois predica, qualifica o sujeito, que é um termo de natureza substantiva, ou seja, relaciona-se ao sujeito e não ao verbo.  ( Apostila da Profa. Nívia Naves, p.10)
·PREDICATIVO DO OBJETO: tem as mesmas características do predicativo do sujeito, mas, em vez de articular-se ao núcleo substantivo de um sujeito, articula-se ao núcleo substantivo de um objeto ( e não ao sujeito ou ao verbo). É um termo obrigatório para a classe de verbos transobjetivos  (eleger, encontrar, julgar, nomear, considerar, proclamar, achar), ou seja, verbos que, em determinados contextos, exigem predicativo do objeto. (Apostila da Profa.Nívia Naves, p.10)
·COMPLEMENTO NOMINAL: é o único termo da oração que é, ao mesmo tempo, um sintagma interno e obrigatório da oração. É representado por um sintagma preposicionado e tem grande importância semântica, pois completa o significado de certos nomes. (Apostila da Profa. Nívia Naves, p.11)
·APOSTO: é um termo de natureza substantiva, que explica, desenvolve ou resume o sentido de outro termo de natureza substantiva (Apostila da  Profa. Nívia Naves, p.11).
·VOCATIVO: semanticamente é um termo que é considerado um chamamento e sintaticamente tem natureza substantiva mas que não está relacionado  necessariamente ao sujeito ou ao verbo, não fazendo parte da ordem linear da sentença

     Este site visa a introdução ao estudo de vocativo e aposto oferecendo conhecimentos das estruturas e processos morfossintáticos da língua portuguesa, para que o docente obtenha resultados satisfatórios com o desempenho da competência linguística  do discente como:
·   Aprofundar os conhecimentos referentes ao vocativo e aposto, com base na bibliografia sugerida;
·   Compreensão dos conceitos das estruturas morfossintáticas, junto aos conceitos tradicionais (gramática normativa) e contemporâneos ( linguística);
·   Estimular a capacidade de análise e aplicação das estruturas na língua bem como seu funcionamento;
·   Capacidade de reflexão crítica dos referidos temas.
    O presente trabalho tem o propósito de abordar métodos que facilitem o aprendizado do tema em questão, nas séries do ensino fundamental e médio. Tratando dos aspectos da gramática tradicional e da visão sociolinguística.

   O professor deve se utilizar de métodos que valorizem o desenvolvimento das habilidades dos educandos possibitando, assim, a construção efetiva dos conceitos relacionados ao tema exposto a partir do conhecimento prévio de cada um sobre o assunto em questão.
    Para que isso aconteça, a metodologia a ser utilizada precisa ocorrer de forma dinâmica, através de aulas expositivas e com discussão dos conceitos abordados. Para promover uma maior interação do processo  aluno-professor e também despertar a atenção e a curiosidade. Demonstrando, desta maneira, a necessidade de saber o porquê e como se deve empregar o vocativo e o aposto nas produções textuais.
   
 Há diversos recursos que podem ser aplicados nessa prática de ensino:

·   Recursos audiovisuais ( slides,vídeos, tv, etc);
·   Pesquisas;
·   Elaboração de fichamentos;
·   Aulas dinâmicas ( histórias em quadrinhos, piadas, charges, etc);
·   Apresentação de seminários (participação ativa na integração entre a teoria e a prática).
    Esses métodos fazem com que o aluno participe ativamente e desenvolva em conjunto o senso crítico e ações como: a produção escrita, a leitura e a oralidade. E ao professor, como mediador da aprendizagem, cabe estabelecer a melhor forma para que isso aconteça de modo eficaz.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova Gramática do português conteporâneo. Rio de Janeiro, Nova fronteira 2008.
SACCONI, Luiz Antonio. Novíssima gramática ilustrada Sacconi – São Paulo: nova geração, 2008.
BECHARA, Evanildo, 1928 – Moderna gramática português – 37 ed. revis., ampl. e atual, conforme o novo acordo ortográfico – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
 BAGNO, Marcos. Nada na lingua é por acaso – Por uma pedagogia da variação Linguística. São Paulo. Parábola Editorial, 2007.
 IRANDÉ, Antunes. Muito Além da Gramática: por um ensino de lingua sem pedras no caminho. São Paulo. Parábola Editorial, 2007.
 KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Introdução á linguística textual. 2º ed. – São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.